Mostrando postagens com marcador protocolo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador protocolo. Mostrar todas as postagens

sábado, 1 de setembro de 2007

IPv6

O IPv6 é a versão 6 do protocolo IP. O IPv6 tem como objetivo substituir o padrão anterior, o IPv4, que só suporta cerca de 4 bilhões ( 4 x 109) de endereços, enquanto que o IPv6 suporta 3.4 x 1038 endereços. A previsão atual para a exaustão de todos os endereços IPv4 livres para atribuição a operadores é de Abril de 2010, o que significa que a transição da versão do IPv4 para o IPv6 é inevitável num futuro próximo. O governo dos Estados Unidos da América determinou que todas as suas agências federais devem suportar o protocolo IPv6 até 2008.

Motivações para a mudança de IPv4 para IPv6

  • Espaço de endereçamento. A maior parte dos endereços no IPv4 são de classe C, que são muito pequenas para muitas organizações, os endereços de classe B estão praticamente esgotados.
  • Qualidade de serviço. A convergência das redes de telecomunicações futuras para a camada de rede comum, o IPv6, prevê o aparecimento de novos serviços sobre IP (por exemplo. VoIP, streaming de vídeo em tempo real, etc). O IPv6 suporta intrinsecamente classes de serviço diferenciadas, em função das exigências e prioridades do serviço em causa.
  • Mobilidade. A mobilidade está a tornar-se um factor muito importante na sociedade de hoje em dia. O IPv6 suporta a mobilidade dos utilizadores, onde estes poderão ser contactados em qualquer rede através do seu endereço IPv6 de origem.

Novidades nas especificações do IPv6

  • Espaço de Endereçamento. Os endereços IPv6 têm um tamanho de 128 bits.
  • Autoconfiguração de endereço. Suporte para atribuição automática de endereços numa rede IPv6, podendo ser omitido o servidor de DHCP a que estamos habituados no IPv4.
  • Endereçamento hierárquico. Simplifica as tabelas de encaminhamento dos routers da rede, diminuindo assim a carga de processamento dos mesmos.
  • Formato do cabeçalho. Totalmente remodelados em relação ao IPv4.
  • Cabeçalhos de extensão. Opção para guardar informação adicional.
  • Suporte a qualidade diferenciada. Aplicações de áudio e vídeo passam a estabelecer conexões apropriadas tendo em conta as suas exigências em termos de qualidade de serviço (QoS).
  • Capacidade de extensão. Permite adicionar novas especificações de forma simples.
  • Encriptação. Diversas extensões no IPv6 permitem, à partida, o suporte para opções de segurança como autenticação, integridade e confidencialidade dos dados.

Endereçamento

O endereçamento no IPv6 é de 128 bits, e inclui prefixo de rede e sufixo de host. No entanto, não existem classes de endereços, como acontece no IPv4. Assim, a fronteira do prefixo e do sufixo pode ser em qualquer posição do endereço.

Um endereço padrão IPv6 deve ser formado por um campo provider ID, subscrive ID, subnet ID e node ID. Recomenda-se que o ultimo campo tenha pelo menos 48 bits para que possa armazenar o endereço MAC.

Os endereços IPv6 são normalmente escritos como oito grupos de 4 dígitos hexadecimais. Por exemplo:

O endereçamento no IPv6 é de 128 bits, e inclui prefixo de rede e sufixo de host. No entanto, não existem classes de endereços, como acontece no IPv4. Assim, a fronteira do prefixo e do sufixo pode ser em qualquer posição do endereço.

Um endereço padrão IPv6 deve ser formado por um campo provider ID, subscrive ID, subnet ID e node ID. Recomenda-se que o ultimo campo tenha pelo menos 48 bits para que possa armazenar o endereço MAC.

Os endereços IPv6 são normalmente escritos como oito grupos de 4 dígitos hexadecimais. Por exemplo,

3ffe:6a88:85a3:08d3:1319:8a2e:0370:7344

Se um grupo de vários dígitos seguidos for 0000, pode ser omitido. Por exemplo,

3ffe:6a88:85a3:0000:0000:0000:0000:7344

é o mesmo endereço IPv6 que:

3ffe:6a88:85a3::7344

Existem no IPv6 tipos especiais de endereços:

  • unicast - cada endereço corresponde a uma interface (dispositivo).
  • multicast - cada endereço corresponde a múltiplas interfaces. Enviada uma cópia para cada interface.
  • anycast - corresponde a múltiplas interfaces que partilham um prefixo comum. Um datagrama é enviado para um dos dispositivos, por exemplo, o mais próximo.

SIP

SIP significa protocolo de iniciação de sessão, é um protocolo de aplicação, que utiliza o modelo “requisição-resposta”, similar ao HTTP, para iniciar sessões de comunicação interactiva entre usuários. É um padrão da Internet Engineering Task Force (IETF) (RFC 3261, 2002.).

O SIP é um protocolo de sinal para estabelecer chamadas e conferências através de redes via Protocolo IP. O estabelecimento, mudança ou término da sessão é independente do tipo de mídia ou aplicação que será usada na chamada; uma chamada pode utilizar diferentes tipos de dados, incluindo áudio e vídeo.

O SIP teve origem em meados da década de 1990 (naquele tempo o H.323 estava começando a ser finalizado como um padrão) para que fosse possível adicionar ou remover participantes dinamicamente em uma sessão multicast. O desenvolvimento do SIP talvez concentre-se em ter um impacto tão significante quanto o protocolo HTTP, a tecnologia por trás das páginas da web que permite que uma página com links clicáveis conecte com textos, áudio, vídeo e outras páginas da web. Enquanto o HTTP efectua essa integração através de uma página web, o SIP integra diversos conteúdos a sessões de administração. O SIP recebeu uma adopção rápida como padrão para comunicações integradas e aplicações que usam presença. (Presença significa a aplicação estar consciente da sua localização e disponibilidade).

O SIP foi modelado inspirado em outros protocolos de Internet baseados em texto como o SMTP (email) e o HTTP (páginas da web) e foi desenvolvido para estabelecer, mudar e terminar chamadas em um ou mais usuários em uma rede IP de uma maneira totalmente independente do conteúdo de mídia da chamada. Como o HTTP, o SIP leva os controles da aplicação para o terminal, eliminando a necessidade de uma central de comutação.

O protocolo SIP possui as seguintes características:


O SIP no mercado actual


Há um certo número de produtos comerciais e de fonte aberta do SIP disponíveis actualmente. O desenvolvimento comercial tem se mostrado com foco nos Agentes do Usuário como o telefone SIP e os softwares de Agentes do Usuário. Exemplos notáveis incluem o “Messenger” da Microsoft. Uma linha mais desenvolvida de produtos com a arquitectura SIP está disponível pelo Cisco, PingTel, 3COM, e outros. Um produto muito interessante está disponível pela Wave3 Software, inclui software tanto para plataforma Windows como para Macintosh.(Este produto será muito mais interessante quando se incorporar um codec de vídeo padrão nos próximos meses[carece de fontes?]).

A Microsoft anunciou que não desenvolverá mais o H.323 (NetMeeting e Exchange Conferencing Server) e passará exclusivamente a desenvolver produtos dentro do SIP. O "Windows Messenger" transforma o PC em um software de telefone (um dispositivo de voz sobre IP) com as ferramentas adicionais de vídeo, Chat e compartilhamento de dados. Os componentes do servidor SIP estão em desenvolvimento e devem aparecer no mercado em breve. Esta é a fronteira para se ter um tremendo impacto no mercado pela adoção do SIP.

O Network World Fusion conduziu um teste de interoperabilidade no Windows Messenger em Janeiro de 2002, registrando o cliente Microsoft com um Synamicsoft SIP Proxy Server e passando as chamadas por um telefone IP Pingtel xpressa. As chamadas não foram feitas somente com sucesso, mas também com uma qualidade de voz relatada como “qualidade comercial”.